Um projeto em curso (2014-2015) :
« Respeito das identidades múltiplas no espaço público mediterrâneo: olhares cruzados Norte/Sul sobre o sexismo e o racismo», Marselha, Rabat, em parceria com o coletivo de artistas marroquinos “INSANE !”, as associações « Sous le signe d’Ibnou rochd » e « Racines » e dos pesquisadores em ciências sociais
As questões contemporâneas da mundialização, simultaneamente, ameaçam as identidades culturais mediterrâneas e favorizam retrações identitárias que desestruturam as ligações sociais.
Nesse contexto, o projeto visa construir pontes entre esses diferentes atores nos territórios de Rabat e de Marselha, entre os bairros mais abastados e os mais populares, entre os cultos e os neófitos, entre as duas margens do Mediterrâneo. Para isso, busca-se sensibilizar os estudantes dessas duas cidades sobre os desafios da construção de um espaço comum; por meio de olhares cruzados sobre o sexismo e o racismo, eles descobrem como podem enriquecer suas identidades com as diversidades que lhes são intrínsecas, e assim aprendem a lutar contra as lógicas excludentes e totalizantes.
Dois projetos em concepção:
« Crise da democracia representativa face às questões da cidadania internacional » em parceria com os Médicos do Mundo (MdM), Echanges Culturels en Méditerranée (ECUME), a cooperativa de artistas e de antropólogos Le Tamis, as associações de educação popular Universidade do Cidadão (Université du Citoyen), CEMEA e pesquisadores em ciências sociais.
Ou quais são os impactos da crise da democracia representativa sobre as questões de defesa dos bens públicos mundiais e da construção de uma cidadania internacional? Como superá-la e apostar na valorização da inteligência dos cidadãos para se confrontar a problemáticas reais? Quais práticas, renovações, limites ao internacional podem contribuir para uma expansão do paradigma da responsabilidade cidadã?
« Teatro-fórum: Que Educação para Que Desenvolvimento? » em parceria com o laboratório de pesquisa LPED (Unidade mista AMU-IRD) e o Théâtre de La Cité.
Uma vez que a noção de desenvolvimento foi tratada por muito tempo em círculos fechados e que dialogam pouco entre eles (políticas públicas, pesquisa, organizações da sociedade civil, meio artístico), uma série de oficinas se propõem a abrir o debate, o diálogo e a colaboração para juntos tratarem a questão: Qual educação para qual desenvolvimento?
Nessa aventura, os jovens são os autores – de seus pensamentos, de seus escritos – criadores e atores de sua própria atuação e do diálogo com o público. Durante as oficinas de coprodução, orientadas pelos facilitadores do teatro-fórum, eles definem seus caminhos segundo o que, pra eles faz sentido numa cidade fossilizada de fronteiras múltiplas, com uma palavra de ordem: escrever a história… para melhor fazer a história.
Um atelier debate sobre a Educação para o desenvolvimento e seus desafios foi organizada em setembro de 2014