Este primeiro workshop-debate do ciclo 2015-2017 interroga a utilização das redes no setor da cooperação internacional e da ajuda ao desenvolvimento, nomeadamente com as transformações introduzidas pelos progressos realizados no domínio das TIC.
Com efeito, a multiplicação dos espaços de expressão e a generalização do uso das redes sociais, pessoais ou profissionais, modificam consideravelmente a forma como se concretiza a ação coletiva
O conceito de rede, à luz das práticas relacionadas com as TIC, deve ser examinado:
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Qual é o valor acrescentado, hoje, de uma rede formalizada?
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Serão as redes sociais suficientes para manter um fundamento político para as ações de desenvolvimento?
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Como abordar as questões tradicionais colocadas pelo trabalho em rede: uma rede não passa de uma nova entidade?
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Como assegurar o seu financiamento? Qual governança pode incentivar a partilha das responsabilidades?
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Quais perspectivas são abertas pelas TIC?
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Será que a multiplicação das redes a todos os níveis do nosso quotidiano tem um efeito nas consciências políticas?
Estes debates basear-se-ão em cinco estudos de casos específicos.
Participantes:
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Benjamin Buclet. Centro de Investigação e Especialização sobre a Educação e o Desenvolvimento, CREED: «A sociedade civil organizada em redes: um estudo de caso pan-amazónico».
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Cécile Elizalde. Territórios Solidários, rede dos agentes da Solidariedade Internacional na região PACA e Catherine Simo, Comissão Mediterrânea de Cidades e Governos Locais Unidos-CGLU: «Do local ao mundial, a que necessidades responde a rede?»
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Marc Mercier. Euromed Network França: “Como crescer sem se ampliar? Solidariedade em um território multi-stakeholders e rede: construção de sentido coletivo».
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Antoine Bricout. Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento-IRD, Programa de Apoio à Pesquisa em Rede na África-PARRAF: «O trabalho de pesquisa em rede, especificidades e empenhamento político no domínio científico».
Mediador:
- Marc Lescaudron, Prospective et Coopération